terça-feira, 13 de novembro de 2012

se fosse de manhã não lembraria de mais nada
então me levanto e corro para descrever
para proteger o que a memória e o tempo vão me fazer esquecer
esse fogo que esta aqui dentro
uma boca que desejo ainda
corpo inteiro traçado pelas linhas de um desenho simples
narciso perdido no deserto repleto de miragens mirabolantes
um cenário vermelho e cheio de gritos
projeções por toda parte
um doce na boca
me faz salivar
é seu beijo, seu cu, seu pau
vontade que não passa, despedir-se arrancando um pedaço

A mordida profunda que tira pra fora tudo de forte que tinha aqui dentro
As unhas que cravaram marcas ainda presentes, quero-as aqui - me fodendo de novo
Ainda no quarto escuto você gritar, meio que sem respirar
entregre a mim, a cama quebrada a lantejola no corpo
o suor forte. três dedos fincados com força para que tu grites mais, mais, e mais
leveza corpórea
prazer desprovido de moral
pura beleza







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